Nos últimos doze meses, as conversas que tivemos com clientes e prospects na Suisse TechPartners indicaram que as necessidades funcionais estão convergindo fortemente para todos os tipos de empresas que administram ativos, desde um fundo soberano até um único family office ou um banco fiduciário.
O surgimento de novas regulamentações, como a ESG, a necessidade de promover a qualidade do serviço prestado ao cliente final e a vontade de migrar para uma solução digital levam as empresas a buscar soluções técnicas alternativas para se afastarem de tecnologias obsoletas e/ou não adaptadas.
Em essência, a pedra angular das necessidades é obviamente a capacidade de coletar, limpar, agregar e relatar dados provenientes de várias fontes e que apresentam um grau de complexidade cada vez maior.
Isso é muito verdadeiro para os proprietários de ativos, como seguradoras, fundos soberanos ou até mesmo gerentes de patrimônio que terceirizam a gestão e a custódia de seus ativos para instituições externas e que enfrentam dificuldades significativas para consolidar todos os seus ativos, inclusive os não custodiados, para gerar relatórios e analisar o desempenho e o risco.
Isso também se aplica a um gestor de ativos e a um prestador de serviços de ativos que atua como fiduciário e/ou administrador de fundos e que precisa combinar uma ampla variedade de ativos e monitorar a conformidade de investimentos complexos ou as regras de ESG.
Todas essas empresas enfrentam a necessidade de se adaptar rapidamente aos novos requisitos de seus clientes finais/proprietários ou dos órgãos reguladores e, ao mesmo tempo, se afastar de sua arquitetura antiga para reduzir custos e cumprir os compromissos de serviços.
Em última análise, todos os atores da cadeia de valor de ativos enfrentam as mesmas necessidades:
- Gerenciar a crescente diversidade de ativos investíveis
- Reconciliar e limpar dados de várias fontes
- Agregar dados para criar uma visão consolidada dos ativos
- Analisar e relatar às partes interessadas
- E eles enfrentam as mesmas restrições e barreiras
- A maioria das plataformas de TI está envelhecendo e a conversão é um processo demorado
- Necessidade de várias plataformas para gerenciar processos de ponta a ponta
- Falta de consistência dos dados recebidos dos provedores de serviços
- Necessidade de implementar de forma mais rápida grandes mudanças
- Aumento da obrigação de controle das funções delegadas
- A multiplicidade de soluções e a complexidade de encontrar a solução adequada para conectar
- Necessidade de monitorar os custos
É nesse ponto que as novas plataformas tecnológicas - incluindo nosso próprio PMplus® - lançadas e desenvolvidas principalmente por empresas de tecnologia financeira (Fintech) oferecem soluções eficientes para atender a esses requisitos e enfrentar a maioria desses desafios.
A combinação de componentes tecnológicos recentes (linguagens de programação, componente de relatório, serviços da Web, serviços em nuvem, inteligência artificial,.... ) permite o desenvolvimento, de forma ágil, de soluções que são funcionalmente ricas e mais fáceis de implantar com uma abordagem modular, se necessário.
O diagrama a seguir mostra o projeto funcional de tais plataformas, nas quais o núcleo é o Investment Book of Records (IBOR), que captura todas as transações e posições de um determinado portfólio/estrutura de investimento.
O objetivo da criação do IBOR é múltiplo:
- Crie uma visão consolidada dos ativos com base em uma aquisição eficiente de dados de várias fontes
- Reconciliar várias fontes quando necessário para garantir a consistência da construção da posição
- Posições de reparo não correspondentes em relação à(s) fonte(s) de dados utilizada(s)
- Enriquecer as posições com dados não fornecidos por fontes externas e necessários para o processamento subsequente
Uma vez confirmadas as posições da IBOR, elas podem ser usadas para vários usos, como monitoramento de conformidade ou análise de desempenho, de forma consistente, pois as informações usadas são as mesmas em todos os cálculos e relatórios.
A lógica da IBOR parece atraente e há várias plataformas no mercado que afirmam oferecer as funções descritas com scripts de demonstração muito sofisticados. Portanto, é essencial verificar a maneira como os dados são reconciliados e limpos, pois a maioria dos "agregadores" constrói posições com base em informações recebidas de fontes externas e relata o que integrou, o que pode resultar em um resultado "garbage in / garbage out".
Antes de realizar qualquer cálculo ou relatório sofisticado, o resultado mais importante são dados reconciliados e precisos. Para isso, a melhor maneira é reconstruir a posição com base em transações individuais que podem ser integradas em qualquer estágio após o nível de execução/confirmação. Em seguida, as posições podem ser reconciliadas com fontes externas, como o Middle Office do Asset Management, o Custodiante e/ou o administrador do Fundo.
Assim que as posições são construídas, elas podem ser usadas para várias funções. No caso de essas funções fazerem parte da mesma plataforma, todos os resultados serão consistentes por construção.
Alguns poderiam dizer que o conceito de IBOR já existe há algum tempo e isso está correto. A diferença é que hoje os novos componentes tecnológicos permitem que as plataformas recém-desenvolvidas sejam muito mais poderosas e ágeis em sua capacidade de desenvolver novas funções, fazer interface com novas contrapartes ou fornecer relatórios aprimorados e definíveis pelo usuário. Esses elementos são fundamentais para otimizar o processo de implementação.
O segundo elemento importante é que a maioria dos participantes precisa cobrir o mesmo universo de investimento composto por ativos custodiados e não custodiados. O principal fator de diferenciação entre eles é o orçamento disponível para criar uma solução IBOR. É nesse ponto que as plataformas baseadas em nuvem, que oferecem o modo Saas e, além disso, um recurso multilocatário, permitem encontrar soluções acessíveis para a maioria dos tipos de orçamento.
A SuisseTechPartners terá o maior prazer em discutir esses assuntos com você e ver como podemos ajudar sua empresa a adaptar sua arquitetura de tecnologia em um ambiente em rápida evolução.
